Os gaúchos estão de luto, com o falecimento do radialista e poeta Quide Grande, na madrugada deste sábado, 30 de março, na cidade de Itaqui/RS.
Parceiro constante do também poeta João Sampaio e do cantor e compositor Elton Saldanha, todos de seus conterrâneos, Quide Grande tem participação nas letra de diversas obras que se tonaram conhecidas do público consumidor de música regional gaúcha, tais como:
Baile das Nega Touro, gravada primeiramente pelo grupo Os Mateadores;
Coiceando a Cola, gravada pelo conjunto Os Monarcas;
Bagual Corcoveador, gravada por João Luiz Corrêa;
Cordeona do Ciro Beiço, gravada pelo conjunto Os Monarcas;
Criado em Galpão, gravada pelo conjunto Os Serranos;
Judiado da Idade, gravada por Pedro Ortaça;
Sentado Sobre um Arreio, gravada pelo Grupo Cordeona;
entre tantas outras.
Na condição de radialista, atuou nas Rádio Pitangueira, na década de 1990, e mais recentemente na Rádio Cruzeiro, na qual comandava o Programa Camperiando o Rio Grande, veiculado diariamente das 06h ás 07h15.
A autenticidade era uma das características de Quide Grande. |
A causa da morte não foi revelada até o momento.
Segundo depoimento de alguns amigos, Quide Grande era um homem com um palavreado de pura sepa, conhecedor da lida campeira e das tradições gaúchas. Um ser humano de valor que deixa um legado que o tradicionalismo precisa seguir. Escreveu uma história merece sempre ser lembrada.
Euclides Moreira Alves, o Quide Grande nasceu em 01 de novembro de 1951, em Itaqui. Tinha portanto, 72 anos de idade. .
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