O Dia do Pajador Gaúcho, instituído por Lei Estadual em outubro de 2001, é um justa homenagem ao pajador missioneiro Jayme Caetano Braun, cujo nascimento aconteceu no dia 30 de janeiro de 1924, as 8h30min, na Fazenda Santa Catarina, situada na localidade de Timbaúva, na época 3º distrito de São Luiz Gonzaga, hoje município de Bossoroca.
Mas como surgiu o Dia do Pajador Gaúcho?
A resposta para esta pergunta está no texto que recebemos de um dos maiores estudiosos do tema pajada.
Confiram:
Em
30 de janeiro de 2000, o Rodeio Internacional de Vacaria realizou um espetáculo
em homenagem a Jayme Caetano Braun, que havia falecido em 08 de julho de 1999.
Este show contou com participações de José Curbelo (Uruguai), Manuel Rosa - El
Brujo
(Argentina) e diversos brasileiros, entre eles Glênio Fagundes, Paulo de
Freitas Mendonça, Pedro Junior da Fontoura, Arabi Rodrigues, Jadir Oliveira,
José Estivalet, Dorval Dias, Romeu Weber, Wilson Araújo, Adriana Braun, Valdemar
Camargo, Liliana Cardoso, Paulo Martins, Loresoni Barbosa, entre outros.
Pajadores no Rodeio de Vacaria do ano 2000. |
Ao
encerrar o espetáculo, com aplauso de uma plateia de cerca de 5 mil pessoas,
Paulo de Freitas Mendonça foi ao microfone e proclamou 30 de janeiro, Dia do
Pajador Gaúcho, por ser a data de nascimento de Jayme Caetano Braun.
Posteriormente, Mendonça sugeriu ao então deputado estadual João Luiz Vargas, a
criação de um Projeto de Lei que legitimasse a data, o que foi imediatamente encampado
por Vargas.
Ato de sanção da Lei que Instituiu o Dia do Pajador Gaúcho |
O Dia do Pajador Gaúcho foi ratificado pela Lei nº 15.950 de 09 de janeiro de 2023, permanecendo vigente como uma merecida homenagem a Jayme Caetano Braun, o pajador pioneiro do Rio Grande do Sul, considerado por seus seguidores como o decano dos pajadores.
No ano passado, numa palestra em São Luiz Gonzaga, nas comemorações do centenário do nascimento de Braun, Paulo de Freitas Mendonça sentenciou:
- “a melhor forma
de preservar a memória de um artista é prestigiar sua arte” e, complementou,
“enquanto a pajada for reconhecida, a memória de Braun será vigente”. Mendonça
também alertou que prestigiar os novos pajadores também é uma forma de
preservar a memória de Braun, porque como ele mesmo ressalta em sua obra “ninguém
é mestre se não tem aluno”.
Jayme Caetano Braun é eterno em sua obra e no Dia do Pajador Gaúcho.
Jayme Caetano Braun é eterno em sua obra e no Dia do Pajador Gaúcho.
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