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1º Balseiros da Canção Nativa

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1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA - De 17 a 19 de maio - Parque da EFAPI - Chapecó/SC - Clica na imagem e acessa a página da Confraria Musiqueira.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

OS 30 ANOS DE "REI MENINO"


Amigos e amigas que nos dão o privilégio da leitura. Aqui quem vos fala é o comunicador, produtor nativista e blogueiro Jairo Reis. 
Gostaria de lembrar que agora, no dia 20 de agosto, encerra o período para inscrições a 34ª Moenda da Canção, festival da minha terra natal, Santo Antônio da Patrulha. Ao longo destas três décadas, a Moenda se consagrou como um dos mais importantes festivais de música do Rio Grande do Sul. Seu palco serviu de nascedouro para algumas canções inesquecíveis do regionalismo gaúcho e brasileiro. 
Mas eu me dirijo a vocês também, para lembrar e salientar a importância da Moenda para a divulgação da cultura afro-açoriana, tão latente em Santo Antônio da Patrulha e nos demais municípios do litoral norte gaúcho.
Dos negros e dos açorianos, os nativos do litoral absorveram muitos aspectos folclóricos e culturais, notadamente o gosto e o talento para a música.  Com o surgimento e a propagação dos festivais nativistas, a musicalidade afro-açoriana teve oportunidades e cenários para ser apresentada aos demais rio-grandenses. Diversos palcos acolheram canções de origem litorânea, mas sem sombra de dúvida os festivais Moenda de Santo Antônio e Tafona de Osório foram imprescindíveis para que a cultura do litoral emergisse e passasse a ser conhecida pelo grande público. 
E foi na 4ª Moenda da Canção Nativa, realizada de 17 a 19 de agosto de 1990, que o Rio Grande do Sul acompanhou o resgate de uma das manifestações folclóricas mais significativas para quem, assim como eu, é originário do litoral norte gaúcho: as cantigas de TERNOS DE REIS, que até hoje são executadas de casa em casa, anunciando o nascimento do menino Jesus, no período entre o 24 de dezembro e 06 de janeiro, ou seja, entre o Natal e o Dia de Reis.  
Naquela 4ª Moenda surgiu uma das canções mais lindas de toda a trajetória de 33 anos do festival: REI MENINO. Com letra de Lucio Soares e melodia de Carlos Catuípe, esta canção aborda, com leveza, ternura e muita emoção, a já referida temática dos Ternos de Reis. As magistrais interpretações de Catuípe e Cléa Gomes arrancaram calorosas manifestações do público que lotava as arquibancadas e as cadeiras do Ginásio Caetano Tedesco.  
Eu estava lá, ninguém me contou. E posso afirmar que foi um dos tantos momentos inesquecíveis que eu tive a oportunidade de vivenciar nos meus 23 anos de vivências e coberturas jornalísticas dos festivais.
REI MENINO completa 30 anos de existência. É claro que eu não poderia deixar passar em branco essa fato marcante sem sem homenagear os autores, os músicos e os intérpretes dessa baita música.m que vocês podem conferir  acessando o meu canal no Youtube.

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