Em 14 de maio de 1998, o cenário nativista do sul do Brasil se despedia de um dos seus mais importantes personagens. Lá se vão 26 anos de ausência e de saudades do cantor CÉSAR PASSARINHO, falecido em Caixas do sul, com apenas 49 anos de idade.
Um dos nomes mais brilhantes do nativismo e da música regional gaúcha, Passarinho era reconhecido como o cantor símbolo da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana e, porquê não, do próprio movimento nativista. Na Califórnia ele conquistou quatro Calhandras de Ouro, troféu máximo oferecido pelo certame, e mais sete prêmios de Melhor Intérprete, consolidando-se como o mais destacado dos vencedores do festival. Mas sua trajetória vitoriosa não se resumia à Califórnia. Foi brilhante também em outros festivais, tendo vencido diversos deles e conquistados outros tantos troféus como intérprete.
Sua forma peculiar de cantar, eternizou clássicos da música regional gaúcha, tais como Negro da Gaita, Guri, Romanceiro da Erva Mate, Negro de 35, Cambichos, e muitos outros.
O músico das milongas, Passarinho começou sua carreira musical como baterista de um conjunto de baile Hi-Fi, de Uruguaiana, até ser apresentado à música regionalista, no ano de 1973, quando interpretou, na 3ª Califórnia, a música Último Grito. De lá, até a sua morte foram 07 (sete) discos gravados e uma trajetória recheada de sucessos.
O apelido Passarinho é uma referência ao pai, que tinha a alcunha de gurrião (pardal). O filho do pássaro se transformou em Passarinho, cujo voo alcançou os pontos mais altos do cenário musical rio-grandense.
César Osmar Rodrigues Escoto, nasceu em Uruguaiana, no dia 21/03/1949. Estaria hoje com 75 anos de idade.
Passsronho nasceu para ser vencedor , cimpriu sua missão e partiu para o infinito é lamentavel que tenha ido um tanto prematuramente , mas sua brilhante trajetória ficou gravada na história !
ResponderExcluir