Com o lombo judiado pela basteira, o já
veterano 2017 refugou até o chimarrão do estribo e disparou campo a fora, sem
deixar muita saudade pelos pagos do Rio Grande. Ao mesmo tempo,
enforquilhado num alazão passarinheiro, se achegou dando “oh! de casa” nos
ranchos da gauchada, um gurizote risonho chamado Ano Novo. Ele
carrega consigo, uma mala de garupa atopetada de esperança. E na bruaca, fardos
de saúde, de paz e de bem sucedidas oportunidades, para construirmos o melhor
ano de nossas vidas.
E pra começarmos 2018 com notícias
boas, divulgaremos a partir deste parágrafo, o nosso tradicional e já
esperado trabalho, cujo resultado aponta os Destaques dos Festivais realizados
no ano de 2017.
Neste primeiro momento, dedicaremos
nossa atenção apenas aos festivais de música. Os Destaques dos
Festivais de Poesia, serão revelados numa próxima postagem, a ser externada
no dia 12 de janeiro, aqui no blog Ronda dos Festivais e no
programa Do Litoral à Fronteira.
Antes de elencarmos os nomes daqueles
compositores, músicos, intérpretes e instrumentistas, cujos talentos
abrilhantaram os palcos do sul do Brasil, é necessário deixarmos claros alguns
parâmetros que nortearam este trabalho:
1. Foram considerados 37 (trinta e
sete) festivais de música nativista, ou entendidos como tal, em cujos
regulamentos estejam previstas mostras de competição, com as obras concorrentes
determinadas por triagem prévia, independentemente de serem consagrados ou
iniciantes, com maior ou menor projeção;
2. Não integram esta estatística os
festivais ditos “costeiros” ou “de barranca”, que adotam o critério de
definição de um tema sobre o qual os participantes devem criar suas obras e
apresentá-las no dia seguinte. Também não foram considerados os festivais
apenas de interpretação e os “fechados” para convidados, ou ainda aqueles que
fogem dos padrões citados no item 1.
3. Além dos eventos promovidos no
Rio Grande do Sul, foi levado em consideração a Sapecada da Canção Nativa,
festival de música realizado na cidade de Lages/SC, por tratar-se de um certame
com características idênticas aos que ocorrem por aqui e por contarem com
participações de vários compositores, músicos e intérpretes gaúchos;
4. O critério para definição dos
destaques foi, novamente, a cumulatividade, ou seja, a soma dos prêmios
conquistados em cada modalidade;
5. As modalidades ou categorias, foram
estabelecidas pelo autor do levantamento, o comunicador Jairo Reis,
num formato de fácil compreensão.
6. Caso ocorra empate em alguma
modalidade, o vencedor será aquele que conquistou mais troféus de Primeiro
Lugar”. Caso persista o empate, vence o que tiver mais “Segundos”, ”Terceiros”,
e assim, sucessivamente.
7. Os vencedores de cada modalidade
receberão um exemplar do Troféu Destaques dos Festivais, oferecido
pelo blog Ronda dos Festivais e pelo comunicador Jairo
Reis.
8. O ato de entrega dos troféus aos
vencedores será realizado em data a ser definida oportunamente, podendo até
mesmo ser durante uma edição especial do programa Do Litoral a
Fronteira, apresentado por Jairo Reis, aos domingos, das
6h as 8h, na Rádio Bandeirantes AM640 e FM94,9.
Os DESTAQUES
DOS FESTIVAIS de Música no ano de 2017, são os seguintes:
AUTOR COM MAIS
VITÓRIAS:
Com 3 (três) troféus de “Primeiro
Lugar”, conquistados nos festivais: 1ª Esquila e Vindima do Canto
Gaúcho (Al Compás de La Viguela); 25ª Sapecada da Canção
Nativa (O Silêncio e a Campereada); 26ª Vigília do Canto Gaúcho –
LC (Assovio), destacou-se nesta modalidade, o compositor ANDRÉ
TEIXEIRA.
Nos critérios de desempate, André
Teixeira suplantou os compositores Juliano Gomes e Rodrigo
Bauer, ambos igualmente com três troféus de Primeiro Lugar.
Na categoria MELHOR INTÉRPRETE
MASCULINO, o vencedor é o cantor LINCON RAMOS.
Ele conquistou três troféus de “Melhor Intérprete”, defendendo
as músicas:
Janela do Mundo, no 26º Ronco do
Bugio; Galpão a Dentro, na 4ª Aldeia da Canção Gaúcha; Indelevelmente,
na 25ª Tertúlia Nativista
Na modalidade MELHOR INTÉRPRETE FEMININA, destacou-se a cantora MARIA HELENA ANVERSA, com dois troféus de Melhor Intérprete, conquistados a partir de sua atuação nas músicas: A Dor do Poeta, no 7º Levante da Canção Nativa; e Uma Luz em Preto e Branco, na 26ª Vigília do Canto Gaúcho.
A intérprete Shana Muller também
conquistou 2 troféus de Melhor Intérprete, mas foi superada
por Maria Helena nos critérios de desempate.
Nesta categoria, houve vitória folgada em favor do músico MARCELINHO CARVALHO que notabilizou-se
executando seu violão nos palcos dos seguintes festivais:
5º Canto Campeiro;
1ª Esquila e Vindima;
7º Campo a Fora;
2º Canto Galponeiro.
10º Canto
Missioneiro, de Santo Ângelo;
32º Carijo da Canção, de Palmeira
das Missões;
37ª Coxilha Nativista, de Cruz Alta.
Entre os compositores que conquistaram
o troféu alusivo a MELHOR MELODISTA, o grande destaque é o
músico, compositor e arranjador JULIANO GOMES, premiado em 4
festivais, a saber:
25ª Sapecada da Canção Nativa, de
Lages/SC;
37ª Coxilha Nativista, de Cruz Alta;
9º
Canto Farroupilha, de Alegrete;
16º Acampamento da Canção
Nativa, de Campo Bom
Juliano também venceu
esta modalidade nos Destaques de 2015 e 2016.
A categoria INTÉRPRETE COM MAIS PRIMEIROS LUGARES, salienta aquele cantor ou cantora que, através de sua interpretação, conduziu a música que defendia ao prêmio máximo do festival. Neste aspecto, destacou-se o cantor ITA CUNHA, que atuou como intérprete vocal em quatro músicas vencedores, a saber:
Princípio (36ª
Gauderiada);
Gaúcho, Um Verso de Campo (16º Acampamento);
Pensarolando (31ª Moenda da
Canção);
Meu Verso Acordou Escrito ( 32º Ponche Verde).
Na modalidade AUTOR
COM MAIS PRÊMIOS PRINCIPAIS, apontamos aquele compositor, de letra ou
de melodia, que obteve, ao longo do ano, o maior número de premiações,
considerando-se para isto somente os troféus de Primeiro, Segundo e Terceiro lugares.
ANDRÉ TEIXEIRA.
No transcurso do ano de 2017,
ele levou pra casa, três (3) troféus de 1º Lugar, dois (2) troféus de
2º Lugar e um (1) troféu de 3º Lugar, totalizando seis (6)
prêmios.
As premiações de André Teixeira
são as seguintes:
Primeiro Lugar:
1ª Esquila
e Vindima;
25ª Sapecada;
26ª Vigília (LC)
Segundo Lugar:
25ª
Sapecada;
1ª Trincheira
Terceiro Lugar:
10º Canto
Missioneiro
MÚSICA DO ANO:
Nesta edição, que aponta os melhores de
2017, teremos mais uma importante novidade, a qual entendemos ser salutar
e instigante para o trabalho e para o universo festivaleiro: a modalidade MÚSICA DO ANO.
A Música do
Ano, será definida por uma comissão avaliadora, formada por cinco pessoas,
dotadas de conhecimento, capacidade técnica e responsabilidade para a
importância da missão.
Os nomes dos jurados serão revelados
oportunamente.
A referida comissão
terá incumbência de ouvir todas as 40 (quarenta) músicas vencedoras dos
festivais realizados em 2017, incluídas até aquelas obras que ganharam
eventuais “Linhas". Algumas dessas 40 canções já estão em nosso acervo,
mas faltam muitas ainda.
Para tornarmos a
avaliação abrangente e justa, solicitamos aos autores, e porque não aos
produtores de festivais, que colaborarem com a iniciativa, enviando o arquivo de
áudio com a música vitoriosa, bem como uma cópia da letra, para o email jairoreisnaband@gmail.com .
O sucesso desta
realização depende da gentileza e da atenção dos amigos produtores, músicos e
compositores, aos quais desde já agradecemos.
Por fim, cumprimentamos a todos os
premiados nos festivais de 2017, bem como parabenizamos especialmente àqueles
que aparecem com destaque neste nosso despretensioso trabalho!
Que as conquistas e o sucesso sejam
maiores em 2018.
Neste domingo, 07/01, repercutiremos os Destaques
dos Festivais no programa Do Litoral à Fronteira, das 6h ás 8h da
manhã, na Rádio Bandeirantes AM640, FM94,9 ou pela internet, na página www.band.com.br/rs .
Agradecemos muito especialmente aos
autores das fotos utilizadas nesta postagem, cujos nomes não nos foi possível
descobrir.
Em caso de utilização e reprodução
destas informações, por favor, faça o devido crédito ao autor do presente
levantamento, o jornalista e comunicador JAIRO REIS.
Há compositores que classificam em todos os festivais e nunca tem, nem como reconhecimento, seu nome destacado e, as vezes um que participou apenas uma vez e foi premiado, parece ter mais valor. O Ano passado já foi assim com a poesia e, acredito, que esse ano será também! Abraços
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