Terrunho: Baita disco de Ricardo Comassetto |
Terrunho é uma expressão que nos remete à terra! ... Ser da
terra!... De uma determinada terra!
É termo que vem do espanhol Terruñero, justamente para exaltar e
explicar a nossa ligação mais forte e intrínseca com os elementos de um determinado
lugar, do solo, da coletividade e do Folclore da nossa “aldeia”.
Ricardo Comassetto é um verdadeiro exemplo desta
filosofia Terrunha, de como se portar a ela, de como tocar e de como agir para
levar sua gente adiante. É ele um defensor da verdadeira música, com sabor de
terra adentro, da musicalidade do nosso solo e das manifestações que mantém,
ainda viva e forte, toda essa herança que embolsamos e cultivamos através das
eras.
Em seu segundo álbum – físico e digital – lançado na segunda-feira, 08
de abril, com título de Terrunho, o acordeonista Ricardo Comassetto leva a sua arte, a arte da sua "Missões", da sua gente gaúcha e rio-grandense, para falar através de seus
botões e foles, claramente sobre de onde veio e para onde quer ir... E,
junto, o que levar!
O álbum Terrunho realmente dá valor ao seu nome de
batismo, sem necessitar de maiores explicações ou palavras. Conta com
participações mais do que especiais, de Luiz Marenco, Joca Martins,
Ricardo Bergha, André Teixeira, Gustavo Teixeira e Leonel Gomez e do argentino Antônio Tarrago Rós, expoente da canção chamamecera e latino-americana.
Entre as canções gravadas, alternando temas
instrumentais e fortes poemas musicados, o álbum, além das composições das
lavras e inspirações do próprio Ricardo Comassetto, apresenta suas influências
mais genuínas, através de autores referência do nativismo gaúcho, como:
Reduzino Malaquias, Dedé Cunha, Luiz Carlos Borges, Leonel Gomez, Luiz Marenco,
Márcio Rosado, Renato Fagundes, mais as gravações dos clássicos “El Cielo del Albañil”,
de Teresa Parodi e Antônio Tarrago Ros e “Mate Amargo", de autoria de Carlos Bravo e Francisco Brancatti, considerada a primeira rancheira a ser gravada em disco. Tudo
isto complementado pelos poemas de Sérgio Carvalho Pereira e Jayme Caetano
Braun, musicados também por Ricardo Comassetto (“Roseta”, em parceria com Joca
Martins e “Sombras que vivem” em parceria com Juliano Gomes).
Gravado entre agosto/23 e janeiro/24, no “KBÇ@_Homestudio”, o projeto teve a produção musical conjunta de Luciano Fagundes e conta ainda com participações dos músicos Carlos de Césaro, Rodrigo Maia, Cristian Sperandir, Higor
Estremera, Pablo Schinke, Pedro Kaltbach, Rogério Melo e Yuri Menezes.
O disco é uma mescla de ritmos e influências, que ultrapassam os limites da terra natal de Comassetto, sua São Luiz
Gonzaga, através das influências tanto da Fronteira Sul do estado como da
lindeira província argentina de Corrientes.
A obra realmente marca um período e deixa, mais uma
vez, o nome de Ricardo Comassetto preso, como alça de cordeona, ao colo de quem
aprecia a boa música produzida no Rio Grande do Sul.
Apreciem, sem moderação...
E acompanhem, em todas as
plataformas digitais, mais essa obra maestra da música instrumental do Rio Grande do Sul, chamada Terrunho, nascida das mãos e das inspirações de Ricardo
Comassetto.
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