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| Fátima Gimenez: Melhor Intérprete do 1º Ronco do Bugio, em 1986. |
No final de semana passado, aconteceu em São Francisco de Paula, a 29ª Edição do Ronco do Bugio, cuja premiação já foi divulgada aqui no blog. Por sinal todos laureados com merecimento e justiça.
Uma das premiações, a de MELHOR INTÉRPETE, foi entregue para uma representante do sexo feminino: a jovem e talentossíssima cantora Maria Alice, que defendeu o bugio intitulado O Gaiteiro Tocava um Bugio, de autoria de Hermes Lopes e Érlon Pericles. Premiação merecida pra essa jovem "canária" que desde muito cedo, criança ainda, já demonstrava ser diferenciada na arte de cantar.
No entanto, está sendo apregoada por algumas pessoas e até por profissionais de imprensa que Maria Alice foi a primeira cantora a conquistar o prêmio de Melhor Intérpete nestes 36 anos de existência do Ronco do Bugio. Isso é uma inverdade.
Sem nenhum demérito a Maria Alice, de quem sou admirador, mas está sendo cometida uma injustiça com uma das intérpretes mais conhecidas e importantes do nativismo gáucho: Fátima Gimenez.
Fátima foi aclamada como Melhor Intérpete já na primeira edição do Ronco do Bugio, realizada em 1986, por sua atuação na defesa do bugio intitulado "Pinheiro Gringo", de autoria de Eriam Fogaça e Laerte Fortes.
Tá na contracapa do LP, é só conferir.
Por uma questão de justiça: Fátima Gimenez é a legítima "primeira mulher" a conquistar o Troféu de Melhor Intérprete no Ronco do Bugio.
Em 1993, no 8º Ronco do Bugio, Fátima voltou a conquistar a premiação de Melhor Intérprete, ao defender o bugio "O Último Baile", de autoria de Nico Fagundes e Elton Saldanha.
Por Jairo Reis
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