segunda-feira, 2 de junho de 2025

A POLÊMICA DO INEDITISMO NOS FESTIVAIS

A questão do ineditismo nos regulamento dos festivais de música tem sido tratada de formas diferentes. Cada comissão organizadora estabelece as normas do evento que promove, independentemente de serem ou não antagônicas em relação a outros do mesmo gênero.  O que é não inédito pra um é inédito para outro.  
O critério que mais provoca polêmica entre compositores, músicos e até mesmo na opinião pública, diz respeito à inscrição de músicas que já tenham participado de outros festivais na condição de finalistas.
Após uma breve pesquisa nos regulamentos mais recentes de 26 festivais nativistas, contatamos que em 24 deles, 92% do universo pesquisado, não é aceita a inscrição de músicas enquadradas na situação acima. Somente 02 certames permitem a participação de canções finalistas e até mesmo premiadas, desde que não existam registros no ISRC.  
Outro aspecto que divide opiniões, é sobre a veiculação prévia das músicas nas plataformas digitais.
Afinal, esta circunstância tão comum nos dias de hoje, configura a perda do ineditismo de uma obra musical?
E a Inteligência Artifical, como lidar com esta ferramenta tecnológica?

Não seria mais racional e salutar para o movimento que fossem adotados procedimentos padronizados?

O Blog Ronda dos Festivais aborda este tema na intenção de valorizar o cenário nativista, incentivando o debate e abrindo oportunidade para a exposição de ideias, de critérios e de conceitos.
Por favor, participem, opinem, contribuam para a evolução do nativismo gaúcho.  

Festivais cujos regulamento foram objetos de pesquisa:
Acordes do Pampa
Califórnia
Canto da Lagoa
Canto Farroupilha
Canto Galponeiro
Canto Missioneiro
Canto Nativo
Carijo
Casilha
Comparsa
Convenção Nativista
Cordeiraço
Coxilha Nativista
Esquila e Vindima
Expocanto
Festival da Música Crioula
Guyanuba
Jerra
Moenda
Musicanto
Ponche Verde
Reculuta
Reponte
Sapecada
Seara
Tertúlia Nativista.

9 comentários:

  1. Tem um aspecto que me chama a atenção. Perde o ineditismo uma música que tenha sido publicada na internet? Como se configura uma música que tendo participado de um festival e não indo para a final, fica registrada nas gravações das noites eliminatórias? Contando que as gravações ficam no acervo do festival e podem ser assistidas, ouvidas, mesmo não tendo participado do a final, deixam de ser inéditas!

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    1. Oportuna sua pergunta. É o Sacrificar de uma obra.

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  2. Amigo Jairo. Sou Neófito nesse meio, mas acho que os avaliadores deveriam serem expert em músicas. Professores, proficiência de literatura e outras especializações. Jamais do meio artístico. Fraterno abraço.

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  3. Esqueci de me identificar no comentário anterior.

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  4. Quais os dois festivais que aceitam finalistas?

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  5. O regulamento precisa ser mais PRECISO, para não haver interpretação DÚBIA. Abrz.

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  6. O que seria a questão da inteligência artificial? O que tem a ver?

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  7. Maximiliano Tchêtuco4 de junho de 2025 às 03:53

    Muito boa a iniciativa de propor este debate... Na verdade são dois temas propostos... Tema que muito ne chama atenção (e até preocupa) no momento é "E a Inteligência Artificial, como lidar esta ferramenta tecnológica?"... Tenho lido coisas surpreendentemente criativas (além de muito bem escritas e terrunhamente coerentes) produzidas por AI... Como discernir e/ou filtrar?

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  8. precisamos de jurados, também, que labutem no meio, mas que não sejam músicos, como professores de música, intelectuais e professores de português, pois estão havendo erros crassos nas letras.

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Grato e um baita abraço.