A questão
do ineditismo nos regulamento dos festivais de música tem sido tratada de
formas diferentes. Cada comissão
organizadora estabelece as normas do evento que promove, independentemente de
serem ou não antagônicas em relação a outros do mesmo gênero. O que é não inédito pra um é inédito para outro.
O critério
que mais provoca polêmica entre compositores, músicos e até mesmo na opinião
pública, diz respeito à inscrição de músicas que já tenham participado de
outros festivais na condição de finalistas.
Após uma breve
pesquisa nos regulamentos mais recentes de 26 festivais nativistas, contatamos
que em 24 deles, 92% do universo pesquisado, não é aceita a inscrição de músicas enquadradas na situação acima. Somente 02 certames permitem a participação de canções finalistas e até mesmo premiadas, desde que não existam registros no ISRC.
Outro
aspecto que divide opiniões, é sobre a veiculação prévia das músicas nas plataformas
digitais.
Afinal, esta
circunstância tão comum nos dias de hoje, configura a perda do ineditismo de
uma obra musical?
E a Inteligência Artifical, como lidar com esta ferramenta tecnológica?
Não seria
mais racional e salutar para o movimento que fossem adotados procedimentos
padronizados?
O Blog
Ronda dos Festivais aborda este tema na intenção de valorizar o cenário nativista,
incentivando o debate e abrindo oportunidade para a exposição de ideias, de
critérios e de conceitos.
Por favor,
participem, opinem, contribuam para a evolução do nativismo gaúcho.
Festivais cujos
regulamento foram objetos de pesquisa:
Acordes do
Pampa
Califórnia
Canto da
Lagoa
Canto Farroupilha
Canto Galponeiro
Canto Missioneiro
Canto Nativo
Carijo
Casilha
Comparsa
Convenção
Nativista
Cordeiraço
Coxilha
Nativista
Esquila e
Vindima
Expocanto
Festival
da Música Crioula
Guyanuba
Jerra
Moenda
Musicanto
Ponche
Verde
Reculuta
Reponte
Sapecada
Seara
Tertúlia
Nativista.
Tem um aspecto que me chama a atenção. Perde o ineditismo uma música que tenha sido publicada na internet? Como se configura uma música que tendo participado de um festival e não indo para a final, fica registrada nas gravações das noites eliminatórias? Contando que as gravações ficam no acervo do festival e podem ser assistidas, ouvidas, mesmo não tendo participado do a final, deixam de ser inéditas!
ResponderExcluirOportuna sua pergunta. É o Sacrificar de uma obra.
ExcluirAmigo Jairo. Sou Neófito nesse meio, mas acho que os avaliadores deveriam serem expert em músicas. Professores, proficiência de literatura e outras especializações. Jamais do meio artístico. Fraterno abraço.
ResponderExcluirEsqueci de me identificar no comentário anterior.
ResponderExcluirQuais os dois festivais que aceitam finalistas?
ResponderExcluirO regulamento precisa ser mais PRECISO, para não haver interpretação DÚBIA. Abrz.
ResponderExcluirO que seria a questão da inteligência artificial? O que tem a ver?
ResponderExcluirMuito boa a iniciativa de propor este debate... Na verdade são dois temas propostos... Tema que muito ne chama atenção (e até preocupa) no momento é "E a Inteligência Artificial, como lidar esta ferramenta tecnológica?"... Tenho lido coisas surpreendentemente criativas (além de muito bem escritas e terrunhamente coerentes) produzidas por AI... Como discernir e/ou filtrar?
ResponderExcluirprecisamos de jurados, também, que labutem no meio, mas que não sejam músicos, como professores de música, intelectuais e professores de português, pois estão havendo erros crassos nas letras.
ResponderExcluir