segunda-feira, 10 de março de 2025

JULIANO MORENO LANÇA CLIPE DE "PERFUME DE CHINA"

No dia 7 de março, o cantor Juliano Moreno disponibilizou nas redes sociais e nas plataformas digitais de música, o videoclipe da composição Perfume de China, canção de autoria de Rafael Teixeira Chiappetta e Ezequiel da Rosa, que participou da 20ª Reculuta da Canção Crioula, festival realizado em setembro passado, na cidade de Guaíba/RS.  
Após o festival a música viralizou nas redes sociais, principalmente no Tik Tok. 
Agora, a obra já conta com um videoclipe, gravado em Santana do Livramento, nas dependências do CTG Presilha do Pago, lugar onde o cantor deu seus primeiros passos na música, quando ainda era criança. 
O clipe contou com as participações dos autores e também de alguns artistas como Neco Soares, Matheus Leal, Giovani González, assim como um elenco de amigos que acompanham a trajetória de Juliano Moreno. 
O trabalho está a disposição do público. 
Para assisti-lo basta acessar o link abaixo:

PERFUME DE CHINA
Letra: Rafael Teixeira Chiappetta
Melodia: Ezequiel da Rosa
Interpretação: Juliano Moreno
Rasguido Doble
Músicos da Gravação de Áudio:
Diego Machado - Gaita Botoneira
Marcelo Caminha Filho - Contrabaixo
Matt Tofehrm - Percussão
Juliano Moreno - Violões
Felipe Goulart - Mixagem e Masterização
Imagens Gravadas no CTG Presilha do Pago da Vigia
Santana do Livramento/RS.
Produção Audiovisual: Rafael Caggiani
 Produção de Áudio: Paralelo 31 Produções Musicais
Arte Capa: AF2 Agência
 
Perfume de China
Perfume de china feitiço que exala,
Se agarra na gente, se entranha no pala.
Por fraco que seja o poder do extrato,
Alguém sempre usa pra sair em retrato...

Cheguei num bailongo arrastando a chilena,
De pala no ombro e um jeitão de torena.
De ficar só na copa não tenho costume,
Entre um trago e um gaitaço eu farejo perfume...

Me cruzou no costado uma linda chinoca,
De todas na sala eu sei quem me toca.
E aquele perfume, de flor de jasmim,
Já foi pra um bailado o motivo pra mim...

Ela veio pra dança qual pluma no vento,
E quase apagou o lampião fumacento.
Me veio por diaba firmando o bailado,
Trançando os dedinhos e rosto colado...

Foi lá pelas tantas saímos pra fora,
E a lua ficou riscada de espora.
O tempo não tava nem frio nem calor,
Por baixo do pala sussurros de amor...

Voltamos pra sala seguimos bailando,
Pra última valsa, o dia clareando.
E alguém lá da copa com dedo na estaca,
E a china fez pose na hora da chapa...

Embora queimado de furo de bala,
O perfume da china não sai do meu pala.
Eu tenho a imagem que mostra o relato,
Também o perfume saiu no retrato.

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