nas plataforma digitais, o disco "A Casa, a Estrada e o Tempo",
trabalho de estreia do músico e compositor santa-mariense Alex Palma.
O trabalho consagra 12 faixas, sendo 11 em parceria com os compositores
Érlon Péricles, Tuny Brum, Gujo Teixeira, Rainieri Spohr, Diogo Matos, Paulo Righ, Piero Ereno,
Pintoo, Pena Flores e Pedro Flores.
E para corporificar essas canções, Palma convocou um ótimo time de cantores, formado por Tuny Brum,
Nenito Sarturi, Flávio Hansen, Cristiano Quevedo, Raineri Spohr, Renato Mirailh, Hélio Augusto, Marcelo Oliveira e Márcio Correia, que também gravou diversos instrumentos e assina a produção da obra.
Gravado entre junho de 2022 e maio de 2023, o disco apresenta 6 (seis) temas inéditos e 6 (seis) canções que perpassam o percurso do compositor por festivais como Tertúlia Musical Nativista (Santa Maria), Carijo da Canção Gaúcha (Palmeira das Missões), Canto Campeiro (Viamão), Acampamento da Canção (Campo Bom) e Gruta Em Canto (Nova Esperança do Sul).
Repertório:
O álbum abre com "Milonga pro céu" (primeiro single lançado ainda em setembro), na voz de Hélio Augusto. A música dá o tom do trabalho, oferecendo uma letra que traz o espírito rural como inspiração, mas que avança musicalmente além de alguma moldura específica. A faixa título, também lançada em single, cantada por Márcio Correia, segue numa trilha semelhante, induzida por campos melódicos que relembram o melhor da MPB.
Em "O fogo das horas calmas" Raineri Spohr evoca a reflexão de uma fogueira como símbolo de sobrevivência. Destaque para a gaita botoneira de Márcio Correia.
A voz grave de Flávio Hansen molda "Do outro lado do mate", quando o protagonista mateia com seus fantasmas interiores.
"Escudo de seda", apresenta Renato Miraihl divagando sobre o espólio material de um pala como santo protetor frente às adversidades.
"Um mate com a minha avó", cantada por Cristiano Quevedo, com piano de Diogo Matos, relembra que o prazer de matear com "a mãe velha" sacia não apenas a sede do chimarrão, mas também liquida parcialmente a nostalgia do passado, assim como remonta no tempo presente. "Violão", por Marcelo Oliveira, homenageia o instrumento homônimo, responsável por preencher o vazio do coração com o som de suas cordas. Explorando o âmago do ideário regional, em "Na carona da milonga" Tuny Brum exalta as virtudes milongueiras, assim como "Mas bah", na voz de Hélio Augusto, brinca com o sotaque gaúcho e, além dos bordões linguísticos, evoca a capacidade do homem do Sul em preservar o seu legado.
Márcio Correia fala em "Vazio" do silêncio que soa como um trovão, assim como "O espelho da milonga", na interpretação de Cristiano Quevedo, evoca os reflexos alquebrados da memória que mimetizam a realidade.
A curva do tempo é distendida em "Pelos olhos do meu neto", quando o amor do avô pelo seu neto o revitaliza. A música foi composta para a voz de César Lindemeyer, que faleceu pouco antes de interpretá-la na 6ª edição do festival Gruta Em Canto de Nova Esperança do Sul. Coube a Nenito Sarturi representá-la no evento e no disco.
Além de estar disponível nas plataformas de streaming, o álbum A Casa, a Estrada e o Tempo, será lançado em CD ainda no primeiro semestre de 2024, em data a ser definida.
Divulgação:
Márcio Grings
(55) 991.524.535
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