domingo, 2 de julho de 2017

MÚSICAS NÃO INÉDITAS...

"Ao Rio" - Faixa 6 do CD da 36ª Coxilha.
Dentre as funções do nosso blogue, está a tarefa de divulgar aquelas músicas que obtém classificação para os festivais de música e de poesia realizados no estado. Fazemos isto na frequência em que as triagens acontecem. É um prazeroso trabalho de informação, que acreditamos ser de relevância para os simpatizantes do nativismo gaúcho.  Os numerosos acessos nos causam orgulho, satisfação e a certeza do dever cumprido. Mas nosso envolvimento com estas publicações não cessa no momento em que postamos as "listagens".  Vamos um pouco além, realizando buscas e pesquisas à eventuais situações de "não ineditismo", revelando-as aqui neste espaço, caso venham a existir.
É importante deixarmos claro que nossa intenção não é promover "caça às bruxas" tampouco prejudicar este ou aquele autor, muito pelo contrário. Agindo desta forma, buscamos unicamente colaborar com as comissões organizadoras, minimizando iminentes situações constrangedoras para elas e até para os próprios compositores envolvidos. Sabemos que, no mais das vezes, os promotores dos festivais não dispõem de tempo e mesmo de conhecimento para perceberem essas possíveis incompatibilidades. Em dezembro passado, apontamos situação semelhante na Gauderiada de Rosário do Sul e, ao longo do semestre, em outros dois festivais.  Agora é a vez alertarmos a comissão organizadora da 31ª Moenda da Canção, cujo elenco de canções concorrentes foi divulgado ontem aqui mesmo no blogue.
Percebemos que dentre as obras inicialmente relacionadas como classificadas, estão duas músicas, que ao nosso ver,  apresentam a condição de "não inéditas".
A primeira delas é  "Ao Rio",  de autoria de  Gilberto Lamaison e Gabriel Lucas dos Santos, o "Selvage".   A referida toada foi finalista e já está inserida no CD da 36ª Coxilha Nativista de Cruz Alta, festival realizado no ano de 2016.
A segunda música  que julgamos "não inédita", tem por título "A Fome", cujos autores são Mário Amaral e o saudoso Carlos Catuípe.  Esta canção participou e sagrou-se vencedora da 2ª Coruja da Canção Nativa, realizada no ano de 2012, em Capão da Canoa.  Até agora o CD da 2ª Coruja não foi lançado, e nem sabemos se será, mas à época, a música foi veiculada nas emissoras de rádio, tanto nas transmissões ao vivo, quanto nas repercussões do resultado.
Feito este relato, é importante ratificarmos que o único intento do blogue Ronda dos Festivais é o de bem informar seus leitores.   Por sermos uma referência para àqueles que nos tem como uma fonte fidedigna para os temas relacionados aos festivais do Rio Grande,  não poderíamos omitir tais fatos.
Evidentemente que agora,  somente a comissão organizadora da Moenda da Canção poderá definir o futuro destas duas músicas.

3 comentários:

  1. Buenas Jairo, e uma poema já foi publicado em livro, e anos depois é "musicado" e enviado a um festival e ganha o festival, a obra é considerada inédita ou não!?

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  2. Alguma solução foi tomada? Quais as musicas que substituirão as não ineditas?

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  3. Que solução foi tomada? Quais outras obras substituirão as não ineditas?

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