Não bastasse a polêmica instalada após o manifesto do compositor Adão Quevedo, cujo teor reproduzimos aqui neste blog, no qual ele traz a luz uma divergência nos critérios utilizados por pelo menos um jurado do 31º Reponte da Canção, agora surge um fato novo e não menos grave, dando conta de uma possível apropriação indevida de propriedade intelectual.
Vamos ao fatos: No Pérola em Canto (equivalente a etapa regional do Reponte) a composição "Flor de Borracheira", foi inscrita pelo músico Rodrigo Spiering, que se credenciou como sendo seu único autor. O "rasguido doble" obteve classificação e foi apresentado como concorrente no festival.
Vejam o link: https://www.youtube.com/watch?v=GfarWcT7Chc
Ocorre que o músico, Don Douglas Borges, em comentário publicado no seu perfil no Facebook (e reproduzido pelo blog do amigo Léo Ribeiro), afirma que a referida música "Flor de Borracheira" é de sua autoria e que a mesma já teria sido gravada há mais de 2 anos (realmente ela está postada no Youtube desde 10 de maio de 2012 e já teve 269 visualizações).
Taí o link: https://www.youtube.com/watch?v=2IAxvwwhJh4
Cabe esclarecer que os organizadores do festival Reponte da Canção não tem qualquer responsabilidade sobre esta fato. Caberia ao prejudicada formalizar uma denúncia em tempo hábil.
A questão está posta.
O espaço está a disposição para os envolvidos manifestarem-se.
Comentários igualmente serão muito bem vindos.
Bom dia Don Jarro! Lendo esta postagem, até com certo atraso, e ao enviar 03 composições à 23 sapecada de lages, percebi ao verificar as.composições inscritas que lá está, de novo quem: - Flor de borracheira, letra e música de compositores da querida São Lourenço. Casualidade? Deixo a disposição meus dados pessoais mas, para não prejudicar minha inscrição no referido Festival, quanto não evidenciar inscrição, prefiro não citá-los. Abraço meu"ermão! "
ResponderExcluirBoa noite,
ExcluirRealmente esta composição foi "musicada" no ano de 2012, tal qual o sr. Douglas Borges, gravou uma das gaitas junto comigo em minha melodia. E nos anos seguintes vinha tentando classificá-la "apenas no Pérola em Canto" linha interna do Reponte, sem saber que já haviam postado no youtube, pois todo músico sabe que não pode concorrer em festival algum se já estivesse em algum método de comunicação.
E quero deixar bem claro, que esta música se classificou pela "primeira" fez em um festival, ficando em último não classificando para a final, ou seja, ainda estaria inédita por que não será gravada em CD e nem em DVD do Festival.
Já que o sr. Douglas Borges se intitula melodista, deve ter algum número de registro.
Então sem mais a declarar, segue a baixo letra e notas da melodia apresentada no Pérola, conforme última postagem no youtube, pois se prestarem atenção esta diferente da primeira.
Flor de borracheira
Frase inicial: B C B C B A G F# E
C B7 Em B7 frase C B7 E B7 Am G B7 Em
B7
De madrugada pica o fumo pro palheiro
Em
Já co’a mão no isqueiro, de vereda uma pitada
D7 G
E a fumaça sai virada, em direção da chaleira
E7 Am
Chorona faceira, pru’m mate grongueiro
C B7 Frase B C B C B A G F# E
Cevado campeiro, ao som do rádio de pilha
B7 Em
No clarear da lamparina, põe o freio no bagual
E7 Am
Pisoteando o pastiçal, no encilhar abagualado
D7 G
Pra’o rumo do povoado, no balcão da pulperia
C B7 Em Am D7 G
Num galope de a la cria, de compasso champorreado.
G E7 D7
Já apeia desorientado, e abre o grito no bolicho:
G
-Serve um liso à capricho, pra brindar essa ocasião
Em Am
E levanta bem a mão, morde o copo num só golpe
A7 D7
E em seguida o contragolpe, que já desce num pataço
C G
Afogando o embaraço, no chorar da “botoneira”
D7 G
Acompanhado da canseira, indaga o sono no balcão
C B7 Em
Escorado pela mão, numa flor de borracheira.
Intro: C B7 Em B7 frase C B7 E B7 Am G B7 Em
B7
Com olhar de “saideira”, pra encontrar o chinaredo
Em
Estufa o peito sem medo, entrega o “cobre” invocado
D7 G
Como um sorro apavorado, dá demão no facalhão
E7 Am
Querendo briga no galpão, até da sombra se alvorota
D7 G
Com seu andar cambota, pega o rumo da porteira
C B7
E o dia nem bem clareia, pra triste sina dos “parente”
C B7 Em Am D7 G
Coisa feia é o vivente, numa flor de borracheira
Com olhar de “saideira”, pra encontrar o chinaredo
Em
Estufa o peito sem medo, entrega o “cobre” invocado.
Desde já agradeço a atenção.